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Foto do escritorDaniele Namorato

Drops jurídico: Crise dos chips suspende fábricas e posterga lançamentos de veículos

Atualizado: 31 de mai. de 2022


A pandemia da Covid-19 vem provocando reflexos drásticos na indústria automobilística. Depois da paralisação das montadoras ao redor do mundo, os semicondutores (chips) se tornaram escassos e até o momento a situação não foi normalizada.


Em decorrência da ausência de semicondutores, diversos modelos esperados pelos consumidores ainda não foram lançados tais como o Equinox e o Volkswagen Polo. A titulo de exemplo, o modelo Citroen C3 teve o lançamento anunciado para Abril, porém será disponibilizado para venda apenas no mês de Junho.


A chamada crise dos chips vem ocorrendo desde 2020, quando os números de mortes eram altíssimos e o processo de vacinação estava sendo implementado. O fato é que a falta de chips influencia de forma direta todo o setor automobilístico tendo em vista que eles são peças imprescindíveis na montagem dos carros.


Os semicondutores são utilizados em toda a estruturação eletrônica do veiculo tanto no controle do motor quanto no câmbio, alarme, airbags, multimídia, dentre outros. Por conta da escassez de chips, montadoras como BMW e VW estão retirando equipamentos no intuito de possibilitar a comercialização dos automóveis.


Levando em consideração os dados obtidos pela pesquisa Global Data, estima-se que a crise irá se estender até 2023. No entanto, representantes da fabricante holandesa de chips, ASML, alegam que a crise ainda irá perdurar por cerca de dois anos.


Nesse momento, as fabricas estão utilizando estratégias para tentar amenizar o prejuízo e priorizando a instalação de chips nos veículos que fornecem maior porcentagem de lucro como picapes e SUV’s. Além disso, modelos mais obsoletos estão perdendo a prioridade na montagem.


Até grandes potências mundiais como Japão e EUA estão enfrentando a crise dos chips. O operador de renda variável, Lucas Mastronomico, acredita que o problema é causado pela globalização e não prevê solução em um curto período de tempo.


Em relação ao Brasil, o executivo acredita que as montadoras devem investir na indústria nacional se tornando menos subordinadas a itens importados. Segundo Lucas “(...) isso não ocorre porque há barreiras, como os altos custos de investimento”.


De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi), cerca de 90% dos chips no Brasil são fabricados no exterior, portanto resta claro que as produções serão adiadas em todos os países. Há dados estimativos no sentido de que a China irá produzir aproximadamente 80% dos chips nos próximos anos tendo em vista que a posse dos semicondutores representa um nível elevado de evolução tecnológica.



Um texto de Daniele Namorato

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